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Rastreamento do Câncer de Mama
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum e o que mais mata mulheres no Brasil (excluindo pele não-melanoma). São estimados ~66 mil casos novos/ano (2023) e ~18 mil óbitos/ano.
Rastreamento do Câncer de Colo do Útero
O câncer de colo do útero é o 3º mais incidente em mulheres brasileiras. Estimam-se ~17 mil casos novos/ano (2023-25) e ~7 mil óbitos/ano. É um câncer evitável, com progressão lenta através de lesões precursoras (NIC).
Rastreamento do Câncer de Próstata
O câncer de próstata é o mais comum em homens brasileiros (excluindo pele) – ~71 mil casos novos/ano e ~16 mil mortes/ano. Apresenta comportamento heterogêneo com muitos tumores indolentes.
Rastreamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O autismo afeta ~1% das crianças brasileiras. Intervenções comportamentais intensivas antes dos 3 anos melhoram cognição, linguagem e autonomia futura.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Cerca de 24% dos brasileiros adultos são hipertensos. A HAS frequentemente é assintomática e causa danos orgânicos se não tratada.
Rastreamento de Diabetes Mellitus Tipo 2
Cerca de 7-10% da população adulta brasileira tem diabetes tipo 2 – e aproximadamente metade não sabe. O DM2 é a principal causa de cegueira adquirida, insuficiência renal terminal, amputações não traumáticas e importante fator de risco cardiovascular.
Rastreamento de Dislipidemia em Crianças e Adolescentes
Rastreamento de dislipidemias na infância com foco em prevenção de aterosclerose e detecção precoce de dislipidemias genéticas, especialmente Hipercolesterolemia Familiar (HF). HF afeta ~1% da população brasileira (1:200-500 indivíduos) e é massivamente subdiagnosticada. A prevenção cardiovascular inicia-se na infância através da promoção de hábitos saudáveis e identificação de fatores de risco modificáveis.
Rastreamento de Dislipidemia em Adultos e Prevenção da Aterosclerose
Rastreamento de dislipidemias em adultos para prevenção de eventos cardiovasculares ateroscleróticos (IAM, AVC, insuficiência cardíaca). A Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose SBC 2025 trouxe mudanças paradigmáticas: estratificação de risco pelo escore PREVENT (substitui escore de risco global), 5 categorias de risco (baixo, intermediário, alto, muito alto, EXTREMO), metas terapêuticas mais agressivas com filosofia "quanto mais baixo, melhor", inclusão de novos biomarcadores (ApoB, Lp(a), não-HDL-c, hs-CRP), e terapia combinada precoce para alto/muito alto/extremo risco.
Teste do Pezinho (Triagem Neonatal)
Rastreamento universal de 6-7 doenças na versão básica (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal, biotinidase). Lei 14.154/2021 amplia para até 50 doenças.
Teste da Orelhinha (Triagem Auditiva)
Triagem auditiva neonatal para detectar surdez congênita. Período crítico para desenvolvimento da linguagem é o primeiro ano de vida.
Rastreamento de Sífilis no Pré-natal
Brasil enfrenta epidemia de sífilis: 21,6 casos/100mil habitantes e 8,2 casos de sífilis congênita/1000 nascidos vivos (2021). A transmissão vertical da sífilis permanece desafio prioritário de saúde pública. Protocolos 2025 enfatizam teste rápido DUO (HIV+Sífilis simultâneo) na 1ª consulta de pré-natal, repetição na 28ª semana (início 3º trimestre) e no momento do parto para capturar reinfecções.
Rastreamento de HIV no Pré-natal
CONQUISTA HISTÓRICA 2025: Brasil alcançou certificação da OMS/OPAS para eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública, mantendo taxa de transmissão <2% e <0,5 casos/1000 nascidos vivos. Diagnosticar HIV na gestação permite terapia antirretroviral (TARV) imediata que reduz transmissão vertical de ~20-40% (sem tratamento) para <1% (com tratamento adequado). Protocolo 2025 preconiza testagem universal no 1º trimestre, 3º trimestre e intraparto, com início imediato de TARV independente de CD4 ou carga viral.
Rastreamento de Hepatite C (População Geral)
A hepatite C é responsável por 60-70% das hepatites crônicas no Brasil. Estima-se 700 mil pessoas com HCV crônico, a maioria desconhecendo o diagnóstico. O rastreamento universal ≥40 anos + grupos de risco visa identificar casos assintomáticos para tratamento curativo com antivirais de ação direta (DAAs), disponíveis no SUS desde 2015.
Rastreamento de Hepatite B (População Geral Não Vacinada)
Rastreamento complementar ao programa de vacinação. Indivíduos >20 anos não vacinados adequadamente devem realizar sorologia para HBsAg. Diferencia-se do rastreamento gestacional (universal) por focar em coortes não cobertas pela vacinação infantil obrigatória (implementada em 1998).
Rastreamento de HIV em População Geral (Não Gestantes)
Rastreamento de HIV em populações-chave e população geral visa diagnóstico precoce para início imediato de TARV (tratamento como prevenção - TasP), reduzindo morbimortalidade individual e transmissão comunitária. Brasil adota estratégia "testar e tratar" desde 2013: TARV universal independente de CD4. Populações-chave (HSH, profissionais do sexo, pessoas trans, usuários de drogas) concentram 50-60% dos novos diagnósticos.
Rastreamento de Gonorreia e Clamídia em Populações-Chave
Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) e clamídia (Chlamydia trachomatis) são as ISTs bacterianas curáveis mais prevalentes. Assintomáticas em 50-80% das mulheres e 10-40% dos homens, podem causar doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, gravidez ectópica. Rastreamento em populações-chave detecta casos assintomáticos para tratamento e quebra de cadeia de transmissão. Preocupação global: N. gonorrhoeae multidroga-resistente (MDR).
Rastreamento de Retinopatia Diabética
A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável em adultos em idade produtiva. Todo diabético deve realizar fundoscopia anual, pois a detecção precoce de retinopatia permite fotocoagulação a laser ou anti-VEGF intravítreo, prevenindo perda visual irreversível.
Rastreamento de Tuberculose em Grupos de Risco
Rastreamento ativo de tuberculose em populações de alto risco: contatos de casos de TB pulmonar bacilífera, pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), população privada de liberdade (PPL), população em situação de rua (PSR), profissionais da saúde, indígenas aldeados. NÃO é rastreamento populacional universal - é busca ativa em grupos específicos.
Rastreamento de Hanseníase em Contatos
Vigilância de contatos intradomiciliares e sociais de casos de hanseníase. O exame dermatoneurológico periódico visa detectar precocemente casos novos, interrompendo a cadeia de transmissão. Brasil é o 2º país em casos no mundo (atrás apenas da Índia).
Rastreamento de Doença de Chagas (Áreas Endêmicas)
Rastreamento sorológico e eletrocardiográfico em populações de áreas endêmicas (principalmente Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins, Piauí). Visa identificar cardiopatia chagásica crônica para tratamento e prevenção de morte súbita. Não é rastreamento nacional universal.
Rastreamento de Saúde Bucal (Cárie, Doença Periodontal, Câncer de Boca)
Rastreamento oportunístico de condições bucais na APS, integrado ao Programa Brasil Sorridente. Inclui: (1) Cárie e doença periodontal em crianças (Programa Saúde na Escola) e adultos; (2) Pré-natal odontológico em gestantes; (3) Câncer de boca em grupos de risco (fumantes, etilistas, >40 anos).
Rastreamento de Violência Doméstica/Intrafamiliar
Rastreamento oportunístico de violência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos durante atendimentos na APS. Identificação de sinais de alerta e uso de questionários estruturados. Notificação compulsória ao SINAN. Articulação com rede de proteção social.
Rastreamento de Depressão na Atenção Primária
Rastreamento oportunístico de transtorno depressivo maior em adultos na APS utilizando instrumentos validados (PHQ-2, PHQ-9). Recomendado por USPSTF e SBMFC, mas sem programa nacional formal no Brasil. Controvérsia sobre custo-efetividade do rastreamento universal.
Rastreamento de Glaucoma (NÃO Recomendado Universalmente)
Glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Apesar da gravidade, o rastreamento populacional universal NÃO é recomendado pelo SUS, USPSTF ou CBO devido a custo-efetividade desfavorável. Recomenda-se avaliação oftalmológica oportunística em grupos de risco.
Avaliação Anual do Pé Diabético
Rastreamento anual de neuropatia periférica e doença arterial periférica em diabéticos, visando estratificar risco de úlcera e amputação. Exame clínico simples (monofilamento 10g, diapasão 128Hz, palpação de pulsos) pode ser realizado pelo médico de família, enfermeiro ou técnico capacitado na APS.