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25 resultados encontrados

Rastreamento do Câncer de Mama

Câncer🟡 Parcial
Atualizado: 2025-09

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum e o que mais mata mulheres no Brasil (excluindo pele não-melanoma). São estimados ~66 mil casos novos/ano (2023) e ~18 mil óbitos/ano.

SUS:Mulheres de 50 a 74 anos (rastreamento organizado); 40 a 49 anos mediante decisão compartilhada (atualização Set/2025)
Sociedades:SBM, FEBRASGO, CBR

Rastreamento do Câncer de Colo do Útero

Câncer🟢 Convergência
Atualizado: 2025-08

O câncer de colo do útero é o 3º mais incidente em mulheres brasileiras. Estimam-se ~17 mil casos novos/ano (2023-25) e ~7 mil óbitos/ano. É um câncer evitável, com progressão lenta através de lesões precursoras (NIC).

SUS:Mulheres de 25 a 29 anos: citologia oncótica; 30 a 64 anos: teste DNA-HPV (nova diretriz Ago/2025)
Sociedades:FEBRASGO, ABPTGIC

Rastreamento do Câncer de Próstata

Câncer🔴 Divergência
Atualizado: 2025-11

O câncer de próstata é o mais comum em homens brasileiros (excluindo pele) – ~71 mil casos novos/ano e ~16 mil mortes/ano. Apresenta comportamento heterogêneo com muitos tumores indolentes.

SUS:Não há população-alvo definida para rastreamento populacional
Sociedades:SBU, SBOC, SBRT

Rastreamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Infantil🟢 Convergência
Atualizado: 2025-09

O autismo afeta ~1% das crianças brasileiras. Intervenções comportamentais intensivas antes dos 3 anos melhoram cognição, linguagem e autonomia futura.

SUS:Todas as crianças de 16 a 30 meses de idade
Sociedades:SBP

Hipertensão Arterial Sistêmica

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-11

Cerca de 24% dos brasileiros adultos são hipertensos. A HAS frequentemente é assintomática e causa danos orgânicos se não tratada.

SUS:Todos os adultos a partir de 18 anos
Sociedades:SBC, SBH

Rastreamento de Diabetes Mellitus Tipo 2

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Cerca de 7-10% da população adulta brasileira tem diabetes tipo 2 – e aproximadamente metade não sabe. O DM2 é a principal causa de cegueira adquirida, insuficiência renal terminal, amputações não traumáticas e importante fator de risco cardiovascular.

SUS:Adultos ≥35 anos (rastreamento universal); <35 anos com sobrepeso/obesidade (IMC≥25 kg/m²) + ≥1 fator de risco adicional
Sociedades:SBD, SBEM, SBC

Rastreamento de Dislipidemia em Crianças e Adolescentes

Infantil🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento de dislipidemias na infância com foco em prevenção de aterosclerose e detecção precoce de dislipidemias genéticas, especialmente Hipercolesterolemia Familiar (HF). HF afeta ~1% da população brasileira (1:200-500 indivíduos) e é massivamente subdiagnosticada. A prevenção cardiovascular inicia-se na infância através da promoção de hábitos saudáveis e identificação de fatores de risco modificáveis.

SUS:Todas as pessoas ≥10 anos (rastreamento universal com perfil lipídico completo); crianças 2-10 anos com histórico familiar de doença aterosclerótica prematura (homens <55 anos ou mulheres <65 anos) e/ou dislipidemia. Critérios laboratoriais sugestivos de HF desde 2017: CT≥230 mg/dL em crianças/adolescentes ou CT≥310 mg/dL em adultos
Sociedades:SBC, SBP, SBDA, SBEM

Rastreamento de Dislipidemia em Adultos e Prevenção da Aterosclerose

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento de dislipidemias em adultos para prevenção de eventos cardiovasculares ateroscleróticos (IAM, AVC, insuficiência cardíaca). A Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose SBC 2025 trouxe mudanças paradigmáticas: estratificação de risco pelo escore PREVENT (substitui escore de risco global), 5 categorias de risco (baixo, intermediário, alto, muito alto, EXTREMO), metas terapêuticas mais agressivas com filosofia "quanto mais baixo, melhor", inclusão de novos biomarcadores (ApoB, Lp(a), não-HDL-c, hs-CRP), e terapia combinada precoce para alto/muito alto/extremo risco.

SUS:Adultos ≥35 anos (rastreamento universal); <35 anos com fatores de risco cardiovascular (obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo, histórico familiar, doenças inflamatórias crônicas). Rastreamento em cascata para HF: testar familiares de 1º grau de casos-índice
Sociedades:SBC, SBDA, SBD, SBEM, ABESO, SBH, SBC-DA

Teste do Pezinho (Triagem Neonatal)

Neonatal🟢 Convergência
Atualizado: 2025-11

Rastreamento universal de 6-7 doenças na versão básica (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal, biotinidase). Lei 14.154/2021 amplia para até 50 doenças.

SUS:Todos os recém-nascidos
Sociedades:SBP

Teste da Orelhinha (Triagem Auditiva)

Neonatal🟢 Convergência
Atualizado: 2025-11

Triagem auditiva neonatal para detectar surdez congênita. Período crítico para desenvolvimento da linguagem é o primeiro ano de vida.

SUS:Todos recém-nascidos
Sociedades:SBP, SBFa

Rastreamento de Sífilis no Pré-natal

Gestação🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Brasil enfrenta epidemia de sífilis: 21,6 casos/100mil habitantes e 8,2 casos de sífilis congênita/1000 nascidos vivos (2021). A transmissão vertical da sífilis permanece desafio prioritário de saúde pública. Protocolos 2025 enfatizam teste rápido DUO (HIV+Sífilis simultâneo) na 1ª consulta de pré-natal, repetição na 28ª semana (início 3º trimestre) e no momento do parto para capturar reinfecções.

SUS:Todas as gestantes (100% de cobertura obrigatória) + parceiros sexuais
Sociedades:FEBRASGO, SBP

Rastreamento de HIV no Pré-natal

Gestação🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

CONQUISTA HISTÓRICA 2025: Brasil alcançou certificação da OMS/OPAS para eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública, mantendo taxa de transmissão <2% e <0,5 casos/1000 nascidos vivos. Diagnosticar HIV na gestação permite terapia antirretroviral (TARV) imediata que reduz transmissão vertical de ~20-40% (sem tratamento) para <1% (com tratamento adequado). Protocolo 2025 preconiza testagem universal no 1º trimestre, 3º trimestre e intraparto, com início imediato de TARV independente de CD4 ou carga viral.

SUS:Todas as gestantes (100% de cobertura obrigatória), independente de fatores de risco
Sociedades:FEBRASGO, SBP, SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia)

Rastreamento de Hepatite C (População Geral)

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

A hepatite C é responsável por 60-70% das hepatites crônicas no Brasil. Estima-se 700 mil pessoas com HCV crônico, a maioria desconhecendo o diagnóstico. O rastreamento universal ≥40 anos + grupos de risco visa identificar casos assintomáticos para tratamento curativo com antivirais de ação direta (DAAs), disponíveis no SUS desde 2015.

SUS:Todas pessoas ≥40 anos (universal) + qualquer idade com fatores de risco (usuários de drogas injetáveis, transfusões pré-1993, tatuagens/piercings não regulamentados, HIV+, hemodiálise, profissionais da saúde com exposição)
Sociedades:SBH, SBMFC, AASLD (internacional)

Rastreamento de Hepatite B (População Geral Não Vacinada)

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento complementar ao programa de vacinação. Indivíduos >20 anos não vacinados adequadamente devem realizar sorologia para HBsAg. Diferencia-se do rastreamento gestacional (universal) por focar em coortes não cobertas pela vacinação infantil obrigatória (implementada em 1998).

SUS:Pessoas >20 anos sem vacinação completa (3 doses) documentada + grupos de risco (mesmos da Hepatite C)
Sociedades:SBH, SBMFC

Rastreamento de HIV em População Geral (Não Gestantes)

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento de HIV em populações-chave e população geral visa diagnóstico precoce para início imediato de TARV (tratamento como prevenção - TasP), reduzindo morbimortalidade individual e transmissão comunitária. Brasil adota estratégia "testar e tratar" desde 2013: TARV universal independente de CD4. Populações-chave (HSH, profissionais do sexo, pessoas trans, usuários de drogas) concentram 50-60% dos novos diagnósticos.

SUS:UNIVERSAL: Ofertar testagem para HIV a TODA população sexualmente ativa ao menos uma vez na vida, independente de fatores de risco. POPULAÇÕES-CHAVE (testagem frequente): Homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo, pessoas trans, usuários de drogas injetáveis (UDI), pessoas privadas de liberdade (PPL), população em situação de rua (PSR), parceiros de PVHA. GRUPOS ADICIONAIS: Pessoas com múltiplos parceiros, IST prévia, tuberculose ativa, hepatites virais
Sociedades:SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), SBMFC, Departamento IST/HIV/AIDS SBD

Rastreamento de Gonorreia e Clamídia em Populações-Chave

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) e clamídia (Chlamydia trachomatis) são as ISTs bacterianas curáveis mais prevalentes. Assintomáticas em 50-80% das mulheres e 10-40% dos homens, podem causar doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, gravidez ectópica. Rastreamento em populações-chave detecta casos assintomáticos para tratamento e quebra de cadeia de transmissão. Preocupação global: N. gonorrhoeae multidroga-resistente (MDR).

SUS:POPULAÇÕES-CHAVE para rastreamento: Mulheres sexualmente ativas <25 anos, HSH, profissionais do sexo, pessoas trans, múltiplos parceiros (>3/ano), nova parceria sexual, IST prévia nos últimos 12 meses, parceiros com IST. NÃO é rastreamento universal (população geral assintomática sem fatores de risco não tem indicação)
Sociedades:SBDST (Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis), SBI, SBMFC

Rastreamento de Retinopatia Diabética

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável em adultos em idade produtiva. Todo diabético deve realizar fundoscopia anual, pois a detecção precoce de retinopatia permite fotocoagulação a laser ou anti-VEGF intravítreo, prevenindo perda visual irreversível.

SUS:Todos diabéticos tipo 1 e tipo 2: DM1 a partir de 5 anos do diagnóstico; DM2 imediatamente ao diagnóstico
Sociedades:SBD, CBO, SBR

Rastreamento de Tuberculose em Grupos de Risco

outros🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento ativo de tuberculose em populações de alto risco: contatos de casos de TB pulmonar bacilífera, pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), população privada de liberdade (PPL), população em situação de rua (PSR), profissionais da saúde, indígenas aldeados. NÃO é rastreamento populacional universal - é busca ativa em grupos específicos.

SUS:Contatos de TB pulmonar bacilífera (todos os domiciliares e institucionais); PVHA (anual); PPL (ingresso e anual); PSR (busca ativa contínua); Profissionais da saúde (admissional e periódico); Indígenas (busca ativa em aldeias)
Sociedades:SBPT, SBMFC, SBI

Rastreamento de Hanseníase em Contatos

outros🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Vigilância de contatos intradomiciliares e sociais de casos de hanseníase. O exame dermatoneurológico periódico visa detectar precocemente casos novos, interrompendo a cadeia de transmissão. Brasil é o 2º país em casos no mundo (atrás apenas da Índia).

SUS:Contatos intradomiciliares de casos de hanseníase (todos que residam ou tenham residido com o caso nos últimos 5 anos); Contatos sociais (trabalho, escola, vizinhança) de casos multibacilares
Sociedades:SBD, SBH, SBMFC

Rastreamento de Doença de Chagas (Áreas Endêmicas)

outros🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento sorológico e eletrocardiográfico em populações de áreas endêmicas (principalmente Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins, Piauí). Visa identificar cardiopatia chagásica crônica para tratamento e prevenção de morte súbita. Não é rastreamento nacional universal.

SUS:Residentes ou ex-residentes de áreas endêmicas (zona rural de MG, BA, GO, TO, PI, MA, CE); Nascidos antes de 1980 em áreas com transmissão vetorial ativa; Filhos de mães soropositivas (transmissão vertical)
Sociedades:SBC, SBI, SBMFC

Rastreamento de Saúde Bucal (Cárie, Doença Periodontal, Câncer de Boca)

outros🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento oportunístico de condições bucais na APS, integrado ao Programa Brasil Sorridente. Inclui: (1) Cárie e doença periodontal em crianças (Programa Saúde na Escola) e adultos; (2) Pré-natal odontológico em gestantes; (3) Câncer de boca em grupos de risco (fumantes, etilistas, >40 anos).

SUS:Crianças (PSE - exame anual escolar); Gestantes (pré-natal odontológico - mínimo 1 consulta); Adultos (rastreamento oportunístico na APS); Grupos de risco para câncer de boca (fumantes + etilistas + >40 anos)
Sociedades:CFO, ABO, SBMFC

Rastreamento de Violência Doméstica/Intrafamiliar

outros🟡 Parcial
Atualizado: 2025-12

Rastreamento oportunístico de violência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos durante atendimentos na APS. Identificação de sinais de alerta e uso de questionários estruturados. Notificação compulsória ao SINAN. Articulação com rede de proteção social.

SUS:Mulheres (todas as atendidas na APS - rastreamento oportunístico); Crianças e adolescentes (puericultura, PSE); Idosos (consultas de rotina); Gestantes (pré-natal)
Sociedades:SBMFC, SBP, FEBRASGO

Rastreamento de Depressão na Atenção Primária

outros🟡 Parcial
Atualizado: 2025-12

Rastreamento oportunístico de transtorno depressivo maior em adultos na APS utilizando instrumentos validados (PHQ-2, PHQ-9). Recomendado por USPSTF e SBMFC, mas sem programa nacional formal no Brasil. Controvérsia sobre custo-efetividade do rastreamento universal.

SUS:Sem programa nacional formal. Rastreamento oportunístico recomendado em: gestantes e puérperas (depressão perinatal); idosos (depressão geriátrica); pacientes com doenças crônicas (DM, ICC, DPOC); história prévia de depressão
Sociedades:SBMFC, ABP, SBGer

Rastreamento de Glaucoma (NÃO Recomendado Universalmente)

outros🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Apesar da gravidade, o rastreamento populacional universal NÃO é recomendado pelo SUS, USPSTF ou CBO devido a custo-efetividade desfavorável. Recomenda-se avaliação oftalmológica oportunística em grupos de risco.

SUS:NÃO há rastreamento populacional universal. Avaliação oftalmológica oportunística recomendada para grupos de risco: >40 anos, afrodescendentes, história familiar de glaucoma, miopia alta, uso crônico de corticoides, diabéticos
Sociedades:CBO, SBG, AAO

Avaliação Anual do Pé Diabético

Adultos🟢 Convergência
Atualizado: 2025-12

Rastreamento anual de neuropatia periférica e doença arterial periférica em diabéticos, visando estratificar risco de úlcera e amputação. Exame clínico simples (monofilamento 10g, diapasão 128Hz, palpação de pulsos) pode ser realizado pelo médico de família, enfermeiro ou técnico capacitado na APS.

SUS:Todos diabéticos tipo 1 e tipo 2, independente da duração
Sociedades:SBD, SBACV, SBMFC